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1909.
O Início da Nossa História
1909 | EIBAR. OS IRMÃOS DOMINGO, JUAN E COSME BEISTEGUI INICIAM SUA JORNADA EM UMA OFICINA FAMILIAR
As iniciais BH (Beistegui Hermanos) têm sido sinônimo de bicicletas, ciclismo e espírito esportivo e de superação por mais de um século. Nossas bicicletas foram o palco onde grandes ciclistas construíram suas lendas sobre duas rodas, permitindo que muitos fãs aproveitassem este esporte que tanto amamos.
Nossa jornada industrial começou em 1909 na cidade armamentista de Eibar (Guipúzcoa, Espanha), fruto do gênio e espírito empreendedor de três irmãos: Cosme, Domingo e Juan Beistegui Albistegui.
1923 |
A empresa, inicialmente dedicada à fabricação de armas, deu uma reviravolta de 180 graus após a Primeira Guerra Mundial, concentrando-se em oferecer aos moradores de Eibar um meio de transporte rápido, confortável e econômico. O resultado foram bicicletas muito leves, ágeis e confiáveis.
Esse foi o nascimento de um dos ícones do ciclismo atual e uma das marcas mais consolidadas e bem-sucedidas.
1926 |
Francisco Zumarraga foi encarregado de projetar novas instalações localizadas em um terreno entre a Rua Grabadores e o Passeio de Urkizu, edifício que ainda está de pé hoje.
Três anos depois, em 1929, a empresa iniciou sua expansão comercial a nível nacional.
1935.
1ª Volta a Espanha
1935-1936 | GUSTAAF DELOOR, VENCEDOR DA 1ª VOLTA A ESPANHA
Os anos 1930 foram marcados pelo surgimento das primeiras competições de ciclismo. Eram anos de heróis, os primórdios do esporte profissional, que precisava do apoio de marcas. Por isso, fomos uma das primeiras empresas a apostar fortemente no patrocínio esportivo.Durante esses anos, germinou a semente da nossa paixão pela competição.
Foi nessa década que Vicente Trueba e Juan Puyol, diretor do jornal Informaciones, bateram à nossa porta. Eles buscavam nosso envolvimento em um projeto inovador, algo que estava sendo feito anualmente na França desde 1903: a Volta à Espanha. A resposta foi clara e fácil: um SIM definitivo.
Em 1935, a notícia da realização da I Volta à Espanha chegou às manchetes da imprensa. Este anúncio foi recebido com surpresa e grande expectativa, até o sinal de largada em Madri. Foram 14 etapas, com um percurso total de 3.431 quilômetros, que atraíram multidões apaixonadas e entusiasmadas às margens das estradas. Naquele ano, viveu-se o primeiro grande duelo entre Gustaaf Deloor e Mariano Cañardo, vencido pelo ciclista com sua BH. A entrada na história da competição foi escrita com letras douradas. O primeiro vencedor de uma das três grandes voltas – Tour de France, Giro d’Italia e Vuelta a España – seria seguido por mais sete vencedores, com nomes ilustres como Álvaro Pino, Roberto Heras e Aleksandr Vinokourov..
1956.
"Uma bicicleta BH é uma bicicleta bem feita"
1950-1970 | A CHEGADA DA NOVA INDÚSTRIA DO CICLISMO
As décadas de 1950 e 1960 marcaram o período em que o design das bicicletas começou a se consolidar. Elas representavam a autonomia em um mundo em plena transformação, a busca pela modernidade e a introdução de novos conceitos.
Essas décadas também trouxeram uma mudança de cidade. Deixamos Eibar e nos estabelecemos em Vitoria.Uma nova planta industrial foi construída em terras de Álava, equipada com as mais recentes tecnologias para enfrentar os desafios emocionantes dos anos seguintes.
A paixão pelo ciclismo, sempre presente nesta região, nos motivou a criar modelos populares, com personalidade própria e reconhecimento internacional. Durante este período, nasceram os modelos BH Gacela e BH Iberia. Mas também foram anos em que fortalecemos nossa entrada no mundo do ciclismo de competição. Os seres humanos competem por diversão, pela emoção e pelo desafio. E o ciclismo se estabelecia como um dos esportes mais importantes.
1950s |
Na década de 1950, demos um importante passo para a expansão internacional, levando nossas bicicletas a mercados-chave como Europa e Estados Unidos. Este marco marcou o início de nosso crescimento global e consolidou nossa presença no mundo do ciclismo.
1957 |
Continuamos nossa expansão internacional participando ativamente de feiras nacionais e internacionais. Essas exposições nos permitiram apresentar nossas inovações e fortalecer nossa presença no mercado global de ciclismo.
1980.
A equipe por trás do campeão
1982-1984 | BH METEOR, PRIMEIRO BMX "MADE IN SPAIN" E BH RUNNING BULL, PRIMEIRO MTB ESPANHOL
O ciclismo vivia uma das suas épocas mais populares. A Volta a Espanha se consolidava entre as grandes, o Tour de France dominava os títulos internacionais e um fenômeno até então desconhecido começava a ganhar força fora das fronteiras dos Estados Unidos: as mountain bikes chegavam às nossas lojas.
Em 1984, apresentamos a primeira mountain bike espanhola: a BH Running Bull. Cinco marchas com um único prato e rodas de 26” com pneus azuis icônicos. A partir deste primeiro modelo, nasceria anos depois a BH Top-Line, outra bicicleta emblemática que até hoje desperta paixões e até lágrimas de emoção entre os amantes do MTB.
1986 |
No ciclismo de estrada, os debates entre os aficionados eram sobre a qualidade dos ciclistas colombianos que, sob o apelido de “escaravelhos”, quebravam o pelotão e a corrida assim que sentiam as primeiras rampas de ascensão. Fabio Parra, Lucho Herrera, Pacho Rodriguez... Nomes que enfrentavam nas altas montanhas um galego que começou no ciclismo graças a uma bicicleta perdida que lhe deram: Alvaro Pino, vencedor da Volta a Espanha em 1986 e Top 10 por duas vezes no Tour de France.
1987 |
Alvaro Pino foi o líder da equipe BH (anteriormente Zor-BH), que viveu grandes momentos de glória, como o duplo triunfo em Alpe d’Huez com vitória de Fede Etxabe e Anselmo Fuerte em segundo lugar no Tour de France de 1987, ou as vitórias de etapa de Lale Cubino na Vuelta a España e no Tour de France.
1990.
Do Zor-BH ao BH Coronas. Décadas de heróis
1990 | LALE CUBINO (EQUIPE BH), CAMPEÃO DE ESPANHA DE CICLISMO DE RUA
Os rostos surpresos dos fãs ao verem as primeiras mountain bikes começaram a se transformar em sorrisos eternos, já que agora podiam desfrutá-las pessoalmente. Dois modelos marcaram o início do MTB: BH Supra Litage Sakae e BH Coronas. A BH Supra Sakae, lançada em 1991, surpreendeu com algumas soluções à frente do seu tempo. Um quadro feito completamente de alumínio e com junções coladas, algo visto até então apenas em algumas bicicletas de estrada. A sua potência Pipe da Sakae era uma pequena obra de arte com quatro peças coladas: três de alumínio e uma de aço. E tinha até fiação interna—em 1991! A BH Coronas nasceu graças à equipe que deu nome ao modelo. Antonio Ortiz, Guillermo de Portugal, “El Quillo” Marzquez… Nomes que ilustram a história do MTB e com os quais até hoje podemos continuar a desfrutar de suas façanhas.
1992 |
Nasceu a equipe profissional de MTB Coronas, tornando-se um símbolo do Mountain Bike a nível nacional. Essa equipe marcou um antes e um depois no ciclismo de montanha, consolidando seu legado e sua influência no esporte na Espanha.
1999-2000-2003 |
José Márquez "El Quillo", Tri-Campeão de Espanha de MTB. Foi um dos primeiros ciclistas oriundos do MTB. Natural de Ojén, conquistou com apenas 20 anos o seu primeiro Campeonato Nacional, derrotando um ilustre do ciclismo de estrada como Jokin Mújika.
Márquez era um desses gênios da bicicleta que, em um bom dia e com um circuito com subidas íngremes, era praticamente imbatível. Um gênio que revelou todas as suas qualidades em um mágico 2000: Campeão de Espanha, campeão do GP Coronas e quarto no Mundial de Sierra Nevada! Um Mundial com um pódio formado por Miguel Martínez, Roland Green e Bart Brentjens. Vendo os três ciclistas à frente dele, essa medalha de chocolate sabe a ouro. Quatro anos depois, após dois campeonatos nacionais adicionais, Márquez pendurou a bicicleta aos 27 anos. As coisas de um gênio. Um gênio sem o qual não seria possível compreender o MTB atual.
2005.
Braços levantados e sabor a champanhe. 10 anos de sucessos
2005 | O ANO EM QUE ALBERTO CONTADOR VOLTOU A SORRIR E ROBERTO HERAS GANHOU A SUA TERCEIRA VOLTA A ESPANHA CONSECUTIVA
A Volta a Espanha que Roberto conheceu na infância era uma volta quase invernal, marcada no caprichoso mês de abril. No entanto, quando ele começou a dominá-la, já tinha sido transferida para setembro, no final do verão. E nesses finais de verão, ele fez da Vuelta seu parque de diversões, com 4 vitórias, uma a mais que Rominger. A imagem de La Castellana repleta de camisetas douradas com o nome de Heras no peito e nas costas começou a se tornar um cartão postal recorrente a cada setembro.
Ele marcou a primeira Vuelta do Pro Tour em 2005 com uma façanha épica de escalador na subida para Pajares. E ele pedalou com a primeira BH Global Concept, uma BH G1 vestida para a ocasião. Uma obra de arte com um quadro de carbono preto adornado com detalhes em ouro 24 quilates e a legenda: Vuelta 2000, 2003, 2004, 2005. Uma bicicleta única, que seria leiloada para arrecadar fundos para as vítimas do furacão Katrina.
2006 |
O grande escalador de Béjar foi substituído pela fúria cazaque. Vinokourov adicionou outra Vuelta ao seu currículo. Uma Vuelta de 2006 muito especial, com a presença de Andrey Kashechkin no pódio. Primeira e terceira posições em uma grande no nosso primeiro ano ao lado da Astana Pro Team.
2008 |
Em 2008, Eneko Llanos conquistou a medalha de prata no IM de Hawaii.
Sidney'00 abriu a porta para o triatlo como esporte olímpico, e entre esses "jovens loucos" se destacava um jovem de Vitoria com uma expressão tranquila e habilidades naturais para triunfar neste esporte. Vice-campeão mundial em Kona, campeão mundial de Triatlo LD, campeão europeu de IM, 13 participações no IM Hawaii, melhor marca pessoal com 7h:55:16 aos 42 anos... Uma lenda do triatlo.
Eneko foi o precursor, seguido por jovens que acabariam elevando seus nomes ao topo do triatlo: Mario Mola e Fernando Alarza, campeões mundiais juniores em 2009 e 2010. Foram os primeiros passos da Tri-Armada.
2012.
O brilho dourado de Londres
2012 | JULIE BRESSET E NICOLA SPIRIG, CAMPEÃS OLÍMPICAS EM MTB XCO E TRIATLO EM LONDRES '12
Julie Bresset e Nicola Spirig nos lembram de um verão inesquecível em 2012 nos circuitos de Hadleigh Farm e Hyde Park, sedes do MTB XCO e do Triatlo em Londres’12. Duas medalhas de ouro olímpicas. Para Julie, foi a consagração de um ano repleto de pódios: campeã mundial, campeã da França e a cereja do bolo com o ouro olímpico. Nicola, no entanto, era considerada uma das candidatas possíveis, mas não estava no topo das listas de apostas de Londres. Um sprint de foto-finish com Lisa Nordén que ainda nos deixa sem fôlego hoje em dia, nos minutos de espera pelo resultado final.
2016.
Grandes lendas e consolidação
2016-2018 | COLOMA, MEDALHISTA OLÍMPICO, E MARIO MOLA, TRICAMPEÃO WTS
O mountain biking viveu um de seus momentos mais memoráveis nas Olimpíadas de Rio 2016, quando Carlos Coloma conquistou a medalha de bronze na disciplina Cross-Country MTB. Sua coragem e dedicação o transformaram em uma lenda nacional.
No mesmo ano, a equipe profissional BH Suntour SR KMC alcançou o topo ao se tornar líder no ranking oficial da União Ciclística Internacional (UCI) na modalidade Cross-Country Olímpico (XCO), consolidando-se como um ponto de referência mundial no ciclismo de elite.
Essas conquistas foram apenas o começo de uma era dourada, com grandes vitórias ainda por vir de Mario Mola no triatlo e David Valero no MTB.
2018 |
Mario Mola inscreveu seu nome na história do triatlo ao se tornar tricampeão mundial na World Triathlon Series (WTS), conquistando três títulos consecutivos e consolidando-se como uma das grandes figuras do esporte.
No mountain biking, David Valero brilhou ao conquistar a medalha de bronze no Campeonato Europeu de Glasgow na disciplina Cross-Country (XCO).
2020.
Superando limites no palco global
2020-2022 | DAVID VALERO BRILHA NOS JOGOS OLÍMPICOS E NO CAMPEONATO MUNDIAL
2020, um ano marcado por desafios globais, viu David Valero carregar a bandeira da BH Bikes nos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde conquistou a medalha de bronze no Cross-Country (XCO).
Valero continuou escrevendo sua história no ciclismo ao conquistar a medalha de prata no Campeonato Mundial de Cross-Country (XCO) realizado em Les Gets. Esses feitos consolidaram seu lugar entre os grandes do mountain biking.
2023-TODAY.
Evolução, inovação e conquistas contínuas
2024 | DAVID VALERO, MEDALHA DE BRONZE NO CAMPEONATO MUNDIAL DE MTB XCM
Nos últimos anos, continuamos a consolidar o nosso legado no mundo do ciclismo, marcando uma nova fase de inovação tecnológica e conquistando importantes feitos desportivos.
David Valero seguiu fazendo história, conquistando em 2024 uma medalha de prata no Campeonato Europeu de XCM em Viborg e medalha de bronze no Campeonato Mundial de XCM em Snowshoe.
Nossa evolução constante no design de bicicletas tem fortalecido nossa presença internacional, mantendo-nos na vanguarda da tecnologia, tanto em competições profissionais quanto para os amantes do ciclismo em geral. Esse progresso também foi possível graças a colaborações-chave, como o modelo Lynx Race, desenvolvido e aperfeiçoado junto à equipe de elite BH Coloma Team.
Essas conquistas refletem não apenas nossa dedicação ao esporte, mas também nossa visão de futuro para a indústria do ciclismo. Vamos pedalar juntos rumo a novos desafios?
2023 |
A Aerolight recebeu o prestigiado IF Design Award 2023, um dos reconhecimentos mais importantes no âmbito do design global. Este prêmio celebra a excelência em inovação, funcionalidade e estética, reafirmando o nosso compromisso com a criação de bicicletas que combinam desempenho e design de ponta.
2024 |
Em 2024, a GravelX AT 4.0 é reconhecida com o Design & Innovation Award 2024, um prêmio concedido pela indústria do ciclismo aos produtos mais destacados do ano, especialmente em termos de design e inovação.
Qual é o meu tamanho bicicleta?